Chá verde protege o coração, espinafre aumenta a massa magra, amêndoas melhoram a digestão, uvas vermelhas atuam contra o Alzheimer
Nem toda bactéria é vilã. É o caso das que vivem no cólon, que colaboram com o processo digestivo. Pois esses microorganismos do bem acabam de ganhar um aliado: o fruto da amendoeira. Isso por causa de suas substâncias com ação prebiótica. Um estudo britânico publicado pelo Instituto de Pesquisa em Alimentação do Reino Unido mostra que essas oleaginosas fornecem o combustível para que as bactérias do bem trabalhem a todo vapor. Além de combater as espécies nocivas, elas também são amigas do sistema imunológico. Outras fontes de prebióticos são a cebola, o alho, o tomate, a aveia e o mel.
Prebióticos são compostos que nosso corpo não consegue digerir. Eles servem de comida para bactérias benéficas que participam da digestão. Bem nutridas, multiplicam-se e nos deixam mais fortes.
Chá verde protege as artérias
Se você ainda não bota fé nessa bebida, saiba que estudiosos gregos da Faculdade de Medicina de Atenas comprovaram pela primeira vez uma ação rápida de seus flavonóides sobre a circulação no endotélio, a camada interna dos vasos sangüíneos. A explicação: no processo de fabricação, as folhas da Camellia sinensis não se oxidam e isso preserva suas características. Nem por isso pode-se ingerir a infusão à vontade, alerta a nutricionista Flávia Mozzillo, de São Paulo. Confira suas recomendações abaixo:
Beba no máximo 6 xícaras diárias. Hipertensos e grávidas podem tomar até três xícaras. Deixe a infusão descansar no mínimo um minuto. Assim, haverá maior liberação de flavonóides. Não reaqueça a bebida. Senão, ela perde até 50% de suas propriedades.
Boa pergunta
OUVI DIZER QUE MAÇÃ DÁ SACIEDADE. SÓ QUE QUANDO COMO UMA ANTES DO ALMOÇO SINTO MUITA FOME. POR QUÊ?
A maçã contém uma fibra, a pectina, que dá, sim, saciedade, confirma a nutricionista Gisele Pavin, da Clínica Equilibrium, em São Paulo. Além disso, a frutose, o açúcar das frutas, é rapidamente absorvida pelo organismo, o que dispara a insulina. Esse hormônio, que faz a glicose entrar nas células, leva a um pico de açúcar no sangue, o que contribui para tirar o apetite. Mas, depois de certo tempo, essa quantidade pode cair bruscamente, não se sabe bem o porquê. E isso acaba tendo efeito contrário, isto é, aumenta a vontade de comer, conclui a especialista. (E.M.)
Fonte: Abril.Saúde